Entrevistas
Em entrevista à News Farma para análise ao estudo ADAURA, a Dr.ª Sónia Silva, médica pneumologista e coordenadora da Pneumologia Oncológica do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar de Leiria (ULS da Região de Leiria), salienta os “resultados muito importantes” nos doentes com cancro do pulmão de células não-pequenas (CPCNP) com mutação EGFR positiva em estadios precoces de doença, em termos de eficácia e tolerabilidade de osimertinib, que foi agora anunciada a sua utilização em meio hospitalar como tratamento adjuvante após ressecção tumoral completa em doentes adultos com CPCNP em estadio IB-IIIA. Assista ao depoimento.
A pedido da News Farma, a Dr.ª Marta Soares comentou os resultados obtidos no estudo ADAURA, um ensaio clínico de fase III que comparou osimertinib com placebo em doentes adultos com cancro do pulmão de células não-pequenas (CPCNP) em estadio IB-IIIA com mutação EGFR positiva após ressecção tumoral completa com ou sem quimioterapia adjuvante. Veja as declarações da coordenadora da Clínica de Patologia Pulmonar e Torácica do IPO Porto, por ocasião da autorização do INFARMED para a utilização do osimertinib em meio hospitalar na sua indicação terapêutica.
Para a Dr.ª Margarita Majem Tarruella, especialista do Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, o estudo ADAURA mostrou que o osimertinib representa uma mudança na vida dos doentes, não só em termos de sobrevivência livre de doença, como pelo perfil de segurança que permite tratar doentes adultos com cancro do pulmão de células não-pequenas (CPCNP) em estadio IB-IIIA após estudo molecular de deleções do exão 19 do recetor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) ou mutações de substituição do exão 21 (L858R). Assista à entrevista.
Na perspetiva da Dr.ª Margarida Felizardo, o estudo ADAURA reforçou a importância de “uma mudança de paradigma nos estadios precoces”, no que diz respeito aos estudos moleculares. Em entrevista à News Farma, a pneumologista do Hospital Beatriz Ângelo – Unidade Local de Saúde de Loures-Odivelas, responsável pela área de Pneumologia Oncológica, afirma que, “cada vez mais, o objetivo do doente e do médico é que o cancro do pulmão seja diagnosticado neste setting”. Veja o vídeo.
Convidada a comentar os resultados do estudo ADAURA, a Dr.ª Margarida Dias, pneumologista da ULS Gaia e Espinho (CHVNG/E), salienta a “diminuição do risco de recidiva em mais de 70%” nos doentes com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPCNP) em estadio IB-IIIA tratados com osimertinib em adjuvância à cirurgia, com “uma qualidade de vida muito boa”. Assista ao depoimento, que surge também no seguimento do anúncio do INFARMED sobre a utilização de osimertinib como tratamento adjuvante após ressecção tumoral completa em doentes adultos com CPCNP em estadios IB-IIIA.
ADAURA é um ensaio clínico de fase III que comparou osimertinib com placebo em doentes adultos com cancro do pulmão de células não-pequenas (CPCNP) em estadio IB-IIIA com mutação EGFR positiva após ressecção tumoral completa com ou sem quimioterapia adjuvante. A convite da News Farma, o Dr. Marcos Pantarotto, oncologista da Fundação Champalimaud, tece alguns comentários sobre os dados mais impactantes desta indicação de osimertinib, agora financiada, na sua indicação de monoterapia no tratamento adjuvante após ressecção tumoral completa em doentes adultos com CPCNP em estadio IB-IIIA EGFRm. Assista às declarações em vídeo.
A Dr.ª Marta Ferreira, oncologista no IPO do Porto, palestrou sobre “Tumores HER2-low: diferente biologia ou uma necessidade criada pela terapêutica” na sessão “Novos diagnósticos, diferentes biologias?”, no 20.º Congresso Nacional de Oncologia. Veja a entrevista.
A convite da News Farma, o Dr. Paolo Tarantino, do Dana-Farber Cancer Institute, em Boston, destacou as mensagens-chave da sua palestra, no simpósio patrocinado pela Daiichi Sankyo/AstraZeneca. O especialista partilhou a sua vasta experiência clínica na utilização de anticorpo-fármaco conjugados, nomeadamente do T-DXd. Esta opção nos tumores HER2-low “trouxe algo mais que muitos destes doentes precisavam”. Veja a entrevista.
Como moderadora do simpósio “Overview of the management of HER2-Low breast cancer: challenging the biology and treatment paradigm”, organizado pela Daiichi Sankyo/AstraZeneca, a Dr.ª Susana Sousa comentou a importância e o impacto clínico da nova classificação dos tumores como HER2-low. Em entrevista à My Oncologia, a oncologista do Hospital CUF Porto partilha a sua perspetiva sobre a eficácia dos tratamentos e melhorias nos outcomes dos doentes. Veja o vídeo.
O simpósio intitulado “Overview of the management of HER2-low breast cancer: challenging the biology and treatment paradigm”, promovido pela Daiichi Sankyo/AstraZeneca, contou com a moderação do diretor do Serviço de Oncologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte. O Prof. Doutor Luís Costa destacou a importância das novas moléculas de anticorpo-fármaco conjugados e do seu potencial curativo em doentes de cancro da mama HER2-low.