Estudo confirma segurança e eficácia de pembrolizumab a cada seis semanas em doentes com melanoma avançado
Foram apresentados os primeiros dados preliminares do coorte B do ensaio KEYNOTE-555, desenhado para avaliar o regime de dose de pembrolizumab de 400 mg a cada seis semanas em doentes com melanoma avançado. Os dados foram divulgados na I Reunião Virtual do American Association for Cancer Research (AACR) que decorreu nos dias 27 a 28 de abril.
Mais opções no melanoma avançado para ajustar a terapêutica ao perfil do doente
A Dr.ª Rita Sousa, oncologista do Hospital de Santa Maria em Lisboa, resumiu as alternativas atuais para o tratamento do melanoma cutâneo avançado num evento Pierre Fabre intitulado "Novas perspetivas no tratamento do melanoma metastático BRAF-mutado", que teve lugar no Hotel Vila Galé em Lagos, a 25 de outubro. Em entrevista, a médica explica quais as principais diferenças entre a combinação encorafenib/binimetinib face a outras combinações disponíveis no contexto do melanoma, reforçando a vantagem de ter várias opções para poder escolher a terapêutica mais bem tolerada para cada doente individualmente.
CHMP emite opinião positiva para tratamento com encorafenib + binimetinib em doentes adultos com melanoma avançado BRAF+
A Pierre Fabre anunciou recentemente que o Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) adotou um parecer positivo recomendando a aprovação encorafenib e binimetinib em combinação para o tratamento de doentes adultos com melanoma metastático ou irressecável com uma mutação BRAFV600. Esta opinião é baseada nos dados do ensaio de Fase 3 COLUMBUS. A recomendação do CHMP será agora revista pela Comissão Europeia (CE), que detém a autoridade para aprovar medicamentos para a União Europeia (UE). A decisão será aplicável a todos os 28 estados membros da UE, além de Liechtenstein, Islândia e Noruega.
Combinação encorafenib e binimetinib permite melhores resultados de sobrevivência global mediana em doentes com melanoma avançado/metastático com mutação BRAF+
A Pierre Fabre e a parceira Array BioPharma anunciaram, durante o encontro anual da ASCO, que decorreu em Chicago entre 1 e 5 de junho, os resultados da análise de sobrevivência global (OS) do ensaio de Fase 3 COLUMBUS em doentes com melanoma BRAF+. O estudo, que integrou o programa “Best of ASCO”, concluiu que a sobrevivência global mediana foi de 33,6 meses para doentes tratados com COMBO450, em comparação com 16,9 meses para doentes tratados com vemurafenib em monoterapia.
“Abordagem do melanoma deve ser feita de forma multidisciplinar e integrada”
A reunião científica Melanoma Clinical Cases incluiu uma mesa redonda que juntou especialistas de diversas áreas ligadas ao melanoma para uma discussão multidisciplinar da doença. A Dr.ª Ana Raimundo, oncologista do Hospital CUF Infante Santo, foi a moderadora da sessão, sublinhando, em entrevista ao My Oncologia, que “a abordagem do melanoma deve ser feita de forma multidisciplinar e integrada”. Assista ao vídeo.
A evolução das terapêuticas no tratamento do melanoma avançado BRAF-mutado
A Dr.ª Maria José Passos, presidente do Intergrupo Português de Melanoma e oncologista no IPO Lisboa, concedeu uma entrevista ao My Oncologia, onde enfatizou os perfis dos novos tratamentos, que revolucionaram a esperança média e qualidade de vida dos doentes. A especialista realçou ainda a importância da comparticipação e da facilidade de acesso aos fármacos inovadores, partilhando que atualmente decorrem ensaios clínicos, em tripla combinação de agentes-alvo e imunoterapia, com o objetivo de se testar a possibilidade do aumento da eficácia, sem afetar a segurança.
Comprovada a durabilidade da resposta de epacadostat e pembrolizumab em doentes com melanoma avançado
A Incyte e a MSD apresentaram dados atualizados do ensaio clínico ECHO-202 que avalia epacadostat em combinação com pembrolizumab, a terapia anti-PD-1 da MSD, em doentes com melanoma avançado. Os dados de sobrevivência livre de progressão, apresentados no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO 2017) destacaram a durabilidade da resposta da nova terapêutica.
Tratamento do melanoma avançado: bloqueio da via PD-1
A MSD organizou no passado mês de maio duas sessões científicas na área do melanoma avançado intituladas "Targeting PD-1 pathway in melanoma, from evidence to practice". No final da reunião, alguns especialistas presentes no público partilharam a sua opinião sobre o tema com a My Oncologia. Veja os vídeos.
“A combinação ipi + nivo é a terapêutica preferencial para os melanomas das mucosas e para os melanomas cutâneos em fase avançada com PDL1 inferior a 5%”
Em entrevista, a Dr.ª Maria José Passos, oncologista médica no IPO de Lisboa, que participou na última edição do Congresso da ASCO (American Society of Clinical Oncology), comentou os dados do Checkmate-067, um ensaio clínico de fase III que avaliou a combinação de nivolumab + ipilimumab versus as respetivas monoterapias, em doentes com melanoma avançado, sem tratamento prévio. Os resultados revelaram que a associação terapêutica do anti-PD1 e do anti-CTLA4 (antigénio 4 associado ao linfócito T citotóxico humano) e o nivolumab em monoterapia foram capazes de aumentar significativamente a sobrevivência livre de progressão e as taxas de resposta objetiva, em comparação com o grupo tratado com ipilimumab isoladamente.
Pembrolizumab da MSD com benefício demonstrado na SG em melanoma avançado
A MSD anunciou os dados finais de sobrevivência global (SG) do estudo KEYNOTE-006 e novos dados do estudo KEYNOTE-001, incluindo taxas de resposta atualizadas, dados de duração da resposta e dados de sobrevivência global (SG) a três anos com pembrolizumab, a terapêutica anti-PD-1 da empresa, em doentes com melanoma irressecável ou metastático.