“A anatomia patológica está a entrar numa fase de digitalização progressiva, que começa a trazer ferramentas únicas de inteligência artificial para a apreciação de tumores”. Foi sobre elas que incidiu a apresentação da Prof.ª Doutora Catarina Eloy, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), no evento “Cancro do Pulmão: o Doente no Centro da Imunoterapia”, realizado a 10 de outubro.

O evento “Cancro do Pulmão: o Doente no Centro da Imunoterapia” é sempre um marco na formação médica e, este ano, não foi exceção, mesmo tendo decorrido online, a 10 de outubro. É a opinião do Dr. Fernando Barata, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Para si, como membro da Comissão Científica, o desafio foi superado.

É preciso continuar a apostar em fazer bem aquilo que existe, com as imperfeições já conhecidas, porque ainda vai demorar até que haja um rival capaz de destronar aquilo que existe atualmente. Esta foi a mensagem passada pelo Prof. Doutor Rui Henrique, no evento da MSD “Cancro do Pulmão: o Doente no Centro da Imunoterapia”, que decorreu a 10 de outubro, onde falou sobre novos anticorpos e biomarcadores.

O Prof. Doutor Venceslau Hespanhol afirma estar satisfeito com o rumo que a investigação em cancro do pulmão está a levar, quando comparada com o era há 10 anos. No âmbito do evento virtual da MSD “Cancro do Pulmão: o Doente no Centro da Imunoterapia”, que decorreu a 10 de outubro, referiu que o conhecimento tem permitido transformar a perspetiva de tratamento e do prognóstico dos doentes.

Os doentes que pertencem às populações especiais também podem ser tratados com imunoterapia de “forma segura”, uma vez que estudos defendem que nesses grupos a “eficácia não fica alterada”. A mensagem é da especialista Dr.ª Ana Barroso, no evento “Cancro do Pulmão: o Doente no Centro da Imunoterapia”, que se realizou a 10 de outubro.

 

Coube ao Dr. Pedro Madeira, oncologista do IPO de Coimbra, apresentar o panorama atual e as perspetivas futuras no tratamento do carcinoma urotelial músculo invasivo. A sua palestra, integrada no Webinar organizado pela MSD e denominado “Biomarcadores no carcinoma urotelial”, realçou o papel relevante do biomarcador PD-L1 na área do diagnóstico e de decisão clínica do tratamento.

Na palestra dedicada aos biomarcadores no carcinoma urotelial não músculo invasivo, integrada no Webinar organizado pela MSD, o Prof. Doutor Vitor Sousa, professor de Medicina na Universidade de Coimbra e anatomopatologista do CHUC, partilhou o estado da arte nesta área, destacando os dois biomarcadores aprovados pela FDA e incorporados nas guidelines de 2020, e sintetizando a lista extensa de diferentes categorias de biomarcadores que estão a ser intensamente estudadas.

No Webinar “Biomarcadores no Carcinoma Urotelial”, organizado pela MSD, realizado a 8 de Setembro, o Prof. Doutor Ricardo Leão, debruçou-se sobre: a classificação molecular do carcinoma urotelial não músculo invasivo recentemente proposta; os problemas clínicos de diagnóstico de recorrência; e as novas opções terapêuticas disponíveis para doentes de alto risco com carcinoma urotelial não músculo-invasivo e não respondedores a BCG e não elegíveis a cistectomia radical ou que, embora elegíveis, se recusavam a fazer cistectomia radical.

A convite da MSD Portugal, o Dr. Maximilian Hochmair, oncologista do hospital Otto-Wagner em Viena, Áustria, vai partilhar a sua extensa experiência no tratamento de doentes com cancro do pulmão no evento virtual “Cancro do Pulmão: o doente no centro da imunoterapia”, que se realiza a 10 de outubro de 2020. Em entrevista à My Oncologia, o especialista realça a importância das novas terapêuticas disponíveis para o tratamento do cancro do pulmão e os desafios que a COVID-19 trouxe tanto para os profissionais de saúde como para os doentes oncológicos.

A imunoterapia neoadjuvante, que se utiliza antes da cirurgia do carcinoma urotelial, apresenta resultados promissores, com os dados disponíveis a apontarem para uma sobrevida muito importante. Este é o cenário traçado pelo Prof. Doutor António Beltran, do Serviço de Anatomia Patológica da Fundação Champalimaud, no contexto do webinar “Biomarcadores no Carcinoma Urotelial”, que a MSD promove no próximo dia 8 de setembro, em Lisboa.

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